Hoje, 26 de janeiro, Flávio Basso, aka Júpiter Maçã, completaria 56 anos. A data marca o início de vários lançamentos comemorativos – uma biografia, discos e até peças de vestuário estão em vista. O dia que foi intitulado Júpiter Day ganharia até um tributo no Bar Opinião em Porto Alegre, relembrando a trajetória desde a banda TNT, passando por Cascavelletes e chegando a carreira solo. Como os casos de covid e de gripe estão em crescimento no país, a data foi adiada para 17 de junho.

A biografia Júpiter Maçã — A Efervescente Vida & Obra, escrito pelos jornalistas Cristiano Bastos e Pedro Brandt, ganhou uma segunda edição, com mais 100 páginas, cadernos de fotos, entrevistas e outros extras. O álbum Uma Tarde na Fruteira ganhou reedição. Já The Man Was é um disco de inéditas, assim como Sugar Doors, resultado das parcerias que Júpiter tinha por onde passava. Já a Monstro Discos negocia os direitos para produção de camisetas, canecas, bonés e o que mais interessar aos fãs.

A cereja do bolo é o disco Júpiter Maçã & Os Pereiras Azuiz (clique na capa ao lado para baixar ou ouça no fim do texto), fruto do encontro de Júpiter com a banda de Campo Grande. As músicas com os Pereiras foram gravadas no estúdio da Rádio Brasil 2000, em São Paulo, em 11 de maio de 1995. Júpiter conheceu a banda tocando em um bar e um mês depois se juntaram. A empreitada durou 3 shows. Os Pereiras Azuiz são Ubirajara Guimarães (Bira), na guitarra, Rogério Campos no baixo, e Luiz Wilfrido (Zito), na bateria.

A demo é o embrião do A Sétima Efervescência, mas algumas faixas não entraram no disco clássico como “Casalzinho Pegando Fogo” e “Hey Girl What You’re Gonna Do”. “Ela Sabe o Que Faz” e “Orgasmo Legal” ganharam duas versões, uma com a banda e outra com Flávio tocando tudo. “Miss Fab”, da época dos Cascavelletes, ganhou versão completa agora e “Mariposa” foi incluída.

Egisto Dal Santo, André Peniche, Lucas Hanke e Bruno Suman são os responsáveis pelos lançamentos e produção. O áudio original foi retirado da fita do acervo do músico Roberto Panarotto, da banda Repolho, de Chapecó, Santa Catarina. A remasterização foi feita por Julio Porto. Reinaldo Portanova preparou a capa a partir do modelo original.

Segundo Egisto, mais material deve ser lançado já que Iara Suessenbach, mãe de Flávio, segue buscando material que pode interessar aos fãs.