Fotos: Mylena Sousa / Divulgação DoSol

Está no ar, como vocês já sabem, o papo que batemos com Anderson Foca sobre os 20 anos do Festival DoSol. No papo ele fala sobre a ocupação do Centro Histórico de Natal, que não é uma novidade, e dos 20 dias de shows pela cidade. Fomos ver os dois primeiros dias, com shows gratuitos. O primeiro dia foi no Espaço Cultural Ruy Pereira, mais conhecido pelo bar Zé Reeira que tem no largo, e na Casa Vermelha. Espaço cultural ao lado, com poucos metros e muitos ambulantes separando os dois pontos. Com shows alternados, botando o público para dar uma pequena caminhada.

Ravia abriu a noite e o festival em grande estilo (Foto: Mylena Sousa / Divulgação DoSol)

Já na primeira atração, Ravia, estávamos presentes e mais uma galera que curte trap, rap e funk também compareceu. Eles na beira do palco, nós mais atrás estrategicamente sentados tomando uma cerveja. Os joelhos agradecem. Desde o show de abertura, que agradou o público que ia chegando e pode conferir a apresentação da artista e alguns convidados como Aledublack, até o final com a Sample Hate (que perdemos) tudo correu bem entre palco e chão.

Na sequência veio a Skarimbó, banda que já tem uma boa quantidade de fãs que os seguem pelos diversos espaços na cidade tocando seu som do mundo. Entre reggae, ciranda, cumbia e pegadas carnavalescas mais ligeiras como frevo, a animação foi geral com direito a uma boa diversidade de aromas fumacentos pelo ar. Em seguida, Clara mostrou seu novo disco com pegada oitentista entre eletrônico e rock com o apoio nas batidas e na guitarra de João Felipe Santiago. Uma pegada “nova” que também agradou em cheio o público.

Clara trouxe pegada oitentista com frescor (Foto: Mylena Sousa / Divulgação DoSol)

Wado e LoreB, Fortunato e Os Jovens de Ontem e Orquestra Greiosa já tocaram para casas lotadas de um público que veio se animando conforme a noite avançava. Fortunato e Os Jovens de Ontem também fizeram dançar, mas com uma pegada mais roqueira passando pelo pop. Boa presença de palco que casou com quem estava embaixo curtindo. No palco da Casa Vermelha, Wado e LoreB fizeram uma passeio pela obra de ambos e chegaram até a tocar “Joana Dark” , de Ava Rocha, do disco Trança (2018). A galera do cigarrinho de artista simpatizou com a música.

Ao lado de LoreB, Wado foi pras cabeças na Casa Vermelha (Foto: Mylena Sousa / Divulgação DoSol)

A Orquestra Greiosa meteu até um trenzinho entre as mesas e deve ter deixado Txio Paulinho satisfeito, onde ele estiver. Impossível não lembrar do artista. Em clima de começo de maratona de shows, a banda tocou músicas próprias, como as do disco Esperanza e versões para clássicos brasileiros.

Orquestra Greiosa em full greia mode (Foto: Mylena Sousa / Divulgação DoSol)

Entre cervejas, pastéis diversos, sanduíche e pizza vegana, sobrevivemos e no domingo ainda tivemos pique pra curtir o segundo dia do DoSol, com Croskill e Torment The Skies em mais uma matinê. Graças a jah, papai do céu e do chão. Gostamos. Mas isso fica pro próximo texto.

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