Não é novidade que gostamos do selo Analog Africa, já indicamos várias vezes aqui e nas nossas redes. O selo explora a música no mundo todo com ênfase na África e América Latina, visto que é um campo vasto de criatividade musical. No Brasil, lançaram um disco dedicado a produção do Norte, o Jambú e Os Sons Míticos da Amazônia, um dedicado ao Forró, na figura do sanfoneiro Camarão em Camarão, The Imaginary Soundtrack to a Brazilian Western Movie. E agora chega Ary Lobo 1958 – 1966, mais uma compilação dedicado a um artista do Norte, de Belém, que alcançou fama nacional nos anos 60 com côco, forró, baião e outros ritmos. Ary Lobo começou, assim como muitos, com dificuldade, mas sob as bençãos de Luiz Gonzaga e através de Pires Cavalcanti, chegou ao Rio de Janeiro e o resto é história.

Sua obra explora diversas temáticas: futebol, crítica social, política, religião, racismo e algumas músicas caem no machismo. Um retrato da época visto em vários estilos musicais. Sabidamente a compilação se deteve em músicas que exploram temas que retratam o cotidiano das regiões Norte e Nordeste . Ary tinha sua habilidade rítmica comparada a Jackson do Pandeiro, cabe comparar também a Pinduca, e, claro, o maior artista nordestino: Luiz Gonzaga.

Abaixo você pode ouvir o disco em homenagem a Ary Lobo e os ritmos do Norte e do Nordeste. Vale navegar por todo o catálogo do selo Analog Africa e descobrir maravilhosos artistas da África e América Latina.

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